A minha ida à Denton começou com um avião cheio de brasileiros indo para Lima para pegarem outro vôo para Miami. A conversa era tão alta que quase não consegui dormir mesmo com um comprimido de Dramin. Em Lima, por sorte, havia internet no aeroporto. Consegui atualizar alguns e-mails e falei com o Renato, a Laura e a mamãe pelo Gmail e Skype. Também assiti a dois filmes que meu maridinho colocou no meu computador para mim. O tempo passou até bem rápido. Comi um café da manhã americano em um dos poucos restaurantes que havia no aeroporto.
Quase meia noite embarquei para NY. A revista dos passageiros foi intensa, abriram todas as malas de mão, por algum motivo, que ainda não sei, a minha revista foi maior, anotaram o meu nome e carimbaram o meu cartão de embarque. Mas dentro do avião a viagem foi ótima, sentei-me ao lado de duas meninas cujos pais estavam viajando de primeira classe. Desta vez o Dramin fez efeito e dormi a viagem toda, só acordei apra jantar e tomar o café da manhã.
Em NY descobri que em todos os vôos dentro dos EUA é cobrada uma taxa de U$25,00 por mala despachada, desta forma, todo mundo só viaja com bagagem de mão, o que é horrível, pois quando entramos dentro do avião não temos lugar para colocarmos nossa mala. A viagem até Charlotte foi ótima, sentei-me no primeiro banco do avião e fui na janela. No aeroporto de Charlotte tomei um iogurte com frutas vermelhas da Starbuck's, muito bom, lembrei-me da Laura e do Marcelo. De Charlotte para Dallas, fui no último banco e no corredor, mas também dormi a viagem inteira.
Quando cheguei em Dallas, Sigrid e Dyego já me esperavam no aeroporto. No meio do caminho para Denton, paramos em um café francês em Louisville para comermos. Ela assumiu a conta e eu fiquei bem sem graça.
Depois fomos para a o apartamento onde eu iria ficar. Quando entrei não acreditei, ele parece um hotel 5 estrelas, tem a sala junto com a cozinha, quarto, closet e banheiro. Ele é todo mobiliado e tem tudo o que precisamos em uma casa: garfos, copos, taças (lembrei do papai), toalhas, roupa de cama, produtos de limpeza, eletrodomésticos, tudo. Depois que cheguei fui ao Wallmart com o Dyego para comprar coisa para comer. O tempo aqui está bem quente e úmido, parece Fortaleza. Quando voltei do Wallmart descobri que a internet sem fio estava com um sinal horrível e que o carregador da bateria do meu computador não funciona na tomada daqui. Assim, não pude dar notícias, mas pelo menos meu celular antigo funcionou e eu pude mandar uma mensagem para o Brasil.
Ontem, pela manhã, bateram na porta do meu quarto e me disseram que estava no quarto errado. Fiquei desesperada e se o outro quarto não fosse tão bom quanto o que eu estava hospedada? Qual foi a minha surpresa ao ver que o outro quarto era melhor ainda. Na verdade é a mesma coisa, mas o outro estava todo arrumado e com um cartão de boas vindas em cima da mesa.
Vejam a diferença dos dois apartamentos:
Agora tenho conta em um banco americano, com cartão e cheque.
Depois fomos até o escritório internacional para eu fazer o meu check-in. Lá descobri que meus documentos estavam com o meu nome errado : Couttinho e eles tiveram que refazer toda a documentação e enquanto ela não estiver pronta, não posso ter o meu número do seguro social. Também fui pagar o meu apartamento.
À tarde fui com o Dyego até a Best Buy e ao Wallmart. Aqui só andamos de ônibus, mas é quase tão ruim quanto Brasília, demora muito.
Como ainda não tenho a identidade da universidade, cada passagem custa U$1,25, mas depois com a identidade poderei andar de graça. Comprei um HD externo de 2 terabytes e um adaptador de tomada na Best Buy e um celular pré-pago no Wallmart. Quando cheguei, descobri que o adaptador, na verdade, era um transformador e não funcionou no meu computador. Assim, a bateria só foi suficiente para fazer o cadastro da internet. Novamente fiquei sem computador, e sem mandar notícias para vocês.
Hoje fiquei praticamente o dia todo no laboratório, mas a internet de lá é horrível, por isso não consegui falar com vocês. À tarde o Dyego precisou ir ao Wallmart e ele comprou o adaptador correto para mim. Não fui, porque demora demais e eu pago passagem.
Tudo em Denton é de tijolinho aparente, as casas parecem saídas do filme "E o vento levou", mas até agora estou gostando, gostaria que todos estivessem aqui para compartilhar este momento comigo.
Amo todos vocês! Renato, você é o amor da minha vida, estou morrendo de saudades....
Ana Rita, estou torcendo por você,fiquei muito feliz com sua viagem;espero que você não morra de saudade do Renato.
ResponderExcluirHoje fomos todos a missa de 90 anos da tia Zilminha e depois nos reunimos na casa dela.Vi pessoas que fazia muito tempo não via.Foi muito bom rever os primos,pessoal da catumbela e uma prima que mora em Recife(Solange) que veio só para a festa.
Estou torcendo por você.
Todo o meu carinho,
tia dita
Olá Ana Rita!!! Bom demais que T U D O esteja dando tào certo!! E tão confortável também!! Adorei seus dois espaços, o de antes e o depois!! Boa sorte sempre!! Muita tranquilidade e confiança prá vc passar esse tempo valioso por aí!! bjim Amo vc!! LEKA
ResponderExcluirMinha irmã, estou muito feliz por você. Tem até tv de LCD. Os estudantes parecem que são muito valorizados por aí. Imagine então os staffs, não é? Graças a Deus as coisas estão saindo melhor do que esperávamos. E que isso continue durante toda essa sua experiência. Estou com MUITAS MUITAS MUITAS MUITAS saudades. Te amo muito! Beijos!
ResponderExcluirAna Rita, eu e a Flavinha adoramos ter notícias e ver como as coisas estão dando certo. Pelo pouco que vimos já deu pra perceber que a UnB, com a CEU do CO, ainda tem muuuito o que aprender.
ResponderExcluirAproveite cada momento com toda a disposição que você puder, pois essa experiência vai ser muito enriquecedora e é, definitivamente, para poucos.
Estamos muito orgulhosos de você!
Marcelo e Flavinha
Que bom querida.... será excelente esta sua experiência!
ResponderExcluirbeijos.. Joana e crias!